Objetivos da inseminação artificial em equinos

IMG_2554A inseminação artificial (IA) é o processo de deposição do sêmen no sistema genital da fêmea, por meio de manipulação artificial, no momento propício, e tem como objetivo a fertilização do óvulo.

A detecção do cio da égua é feito através da rufiação ou avaliação ginecológica por palpação retal, a fim de detectar a presença ou não de folículos e a consistência do útero, determinando em que fase do ciclo estral o animal está. O cio tem duração de 5 a 7 dias e a ovulação acontece no final do período, é neste momento que a inseminação deve ser feita.

O sêmen deve ser depositado no corpo ou no corno uterino, em volume espermático de até 3 ml.A inseminação mais recomendada é feita a cada 48 horas, a partir da detecção de um folículo ovariano de 3 a 3,5 centímetros ou a partir do segundo dia da detecção do cio da fêmea.

A IA oferece grandes vantagens na reprodução dos equinos, como redução dos riscos de disseminação de doenças transmissíveis sexualmente, uma vez que é evitado o contato entre fêmea e macho; alta nos índices de fertilidade, pois há maior controle na qualidade do sêmen e sanidade reprodutiva da égua; antecipação do processo de melhoramento genético das raças, pois com a IA é possível fecundar 300 éguas, quando um garanhão em monta natural cobriria no máximo 80 fêmeas; redução da possibilidade de injúrias para a égua e garanhão; uso de garanhões que tenham desenvolvido hábitos deficientes de cobertura ou que apresentem lesões limitantes, como claudicações; uso de éguas impossibilitadas para a monta natural ou capacidade de manter a gestação; possível detectar problemas reprodutivos; permite usar garanhões que apresentem sêmen de pouca qualidade ou animais que já morreram.

Com a implantação da IA é possível alcançar altos índices de melhoramento genético, além de maior número de descendentes. E também, a IA é uma técnica relativamente de baixo custo, o que torna a prática lucrativa em termos de qualidade e, consequentemente de lucros para o produtor.

Fonte: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/j1OsKEw0s5EtDHD_2013-8-13-18-21-19.pdf

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