Parasitose gastrintestinal em equinos

garrotilhoAs parasitoses gastrintestinais que provocam a diarreia em potros é pouco comum, mas deve ser considerada quando outras causas de diarreia são excluídas do diagnóstico. A prevalência da diarreia associada ao Strongyloides westeri pode chegar a 90%, a condição é incomum na ausência de infecção maciça. Pode desenvolver um quadro discreto de enterite, predispondo os animais à infecção por outros patógenos entéricos, mesmo que a via mais comum de infecção seja a ingestão de leite contendo larvas infectantes, a larva pode penetrar diretamente a pele.

A incidência da infecção nos potros tem considerável diminuição quando a égua passa por tratamento anti-helmíntico dias antes da data prevista para o parto. Os medicamentos descritos mais eficientes que podem são utilizados nos potros diarreicos que eliminam a Strongyloides westeri incluem a ivermectina, o fenbendazol, o febantel (6 mg/Kg VO) e o tiabendazol.

A diarreia resulta primariamente da migração do estágio larvário L4 pelas arteríolas da submucosa do íleo, do ceco e do cólon ventral. Depois de 2 semanas após a ingestão das larvas infectantes (L3 ), as larvas migrantes L4 atingem a artéria mesentérica cranial. Quando alcançado esse estágio, os sinais clínicos refletem a cólica tromboembólica. Com a migração larvária há sinais de leucocitose periférica, acompanhada de neutrofilia e eosinofilia, além de hipoalbuminemia e hiperglobulinemia.

Fonte: www.revistas.ufg.br

 

Curso de Cólica Equina (Módulo I)

Curso de Anestesia em Equinos a Campo