Nos últimos vinte anos houve grande avanço na anestesia equina, principalmente a um melhor conhecimento das ações dos fármacos que são utilizados, e também com o desenvolvimento de novas técnicas anestésicas. Mas, mesmo com todos os avanços não temos uma anestesia ideal, ou seja, que produza os efeitos desejados sem que haja efeito colateral.
Em procedimentos cirúrgicos complexos é utilizada a anestesia intravenosa total (AIVT), contém as raízes na tríade anestésica (narcose-analgesia-relaxamento) proposta para a anestesia de pacientes humanos na década de 1950. Um dos problemas encontrados com esta anestesia é que muitos dos fármacos são cumulativos, depois de anestesias prolongadas a recuperação pode ser demorada e de má qualidade.
Os fármacos anestésicos injetáveis são mais baratos e convenientes que os anestésicos inalatórios, mas tem como desvantagem que quando administrados não podem ser controlados, e também não são eliminados imediatamente.
Determinam a velocidade de estabelecimento e a profundidade da depressão os seguintes fatores: dose, tipo de anestésico, velocidade de administração, via de administração, nível de consciência do animal, equilíbrio ácido básico, debito cardíaco, tolerância ao fármaco e a interação com outros fármacos.
Fonte: eventosufrpe
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