Para aprimorar os protocolos anestésicos utilizados é importante realizar o estudo das fichas anestésicas aplicados aos animais. Assim, a identificação das falhas, complicações e protocolos anestésicos mais comuns permite o aprimoramento do serviço de anestesiologia.
O estudo pode ser feito identificando variáveis, como o número de animais, sexo, peso, tipo de cirurgia, duração da anestesia, protocolo de medicação pré-anestésica (MPA), indução e manutenção da anestesia, emprego de analgésicos, complicações cardiovasculares e respiratórias.
Como medicação pré-anestésica, sob estudo do caso, podendo ser cirurgias da cavidade abdominal, cirurgias do sistema locomotor, tratamento de feridas, procedimentos odontológicos, orquiectomias e criocirurgia é possível utilizar o protocolo de xilazina. A indução podendo ser feita com cetamina, cetamina associada ao diazepan, cetamina associada ao midazolan.
A manutenção anestésica pode ser feita com isofluorano, anestesia intravenosa total com infusão de cetamina, xilazina e éter glicerilguaiacol e cetamina. Para analgesia também pode ser utilizado lidocaína sem vasoconstrictor em infusão contínua ou ainda utilizar alguma técnica de anestesia local. O melhor uso dos protocolos anestésicos depende do estudo do caso, associado às possíveis complicações e peculiaridades de cada processo.
Fonte: Rev. Ciên. Vet. Saúde Públ., v. 1, supl. 1, p. 062, 2014
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