O mormo é uma doença conhecida popularmente como lamparão, farcinose, mal de mormo, catarro de burro, dentre outras nomenclaturas. De caráter infecto-contagioso, é causado por uma bactéria que acomete principalmente os equídeos, embora possa contaminar o homem também.
A doença já foi um grande problema no passado, em virtude do maior número de eqüídeos criados pelos homens, e teve o seu primeiro registro no Brasil em 1.811. Cogita-se que foi introduzida provavelmente por animais infectados importados da Europa.
Os sinais mais comuns de animais portadores desta doença são: febre, emagrecimento, tosse, corrimento nasal e lesões na pele, que podem evoluir para úlceras, em sua fase crônica.
O diagnostico mais preciso da doença é feito por exame laboratorial, pois os sinais clínicos são parecidos com o de outras doenças.
A principal forma de excreção da doença é pela via nasal e oral, devido ao rompimento de lesões pulmonares causadas pela doença. Por isso sua disseminação ocorre nos ambientes onde estão os alimentos, bebedouros, cochos, embocaduras e raramente nos utensílio de montaria.
Não existem tratamentos nem vacinas eficazes contra o mormo, sendo que a prevenção é o melhor caminho para os criadores. Assim, ao sinal do foco da doença, é recomendada a interdição de propriedades e sacrifício de animais cujo teste, realizados por profissionais da Defesa Sanitária Oficial, sinalizou como positivo.
Outra maneira de se evitar a doença é participar de eventos equestres cujos organizadores exijam o exame negativo de mormo junto aos participantes, além de regras sanitárias.
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Fonte: Dentista de Cavalo