A inseminação artificial, quando realizada de maneira correta pelo médico veterinário, pode trazer muitos benefícios, como o aumento do número de descendentes e cruzamentos que podem alterar as características da reprodução equina, gerando ainda vantagens econômicas.
E os processos genéticos são os mais variados, ou seja, para se realizar a inseminação artificial é possível armazenar o sêmen de três maneiras: fresco, resfriado ou congelado.
Existem prós e contras para cada tipo de armazenagem e cabe ao profissional avaliar o que melhor lhe atenda.
A utilização do Sêmen fresco, por exemplo, é a mais simples e funcional. Ela pode oferecer as melhores taxas de gestação, sendo a principal utilização a intravaginal. O diluente utilizado pode ser o próprio líquido prostático. Caso o volume ou a concentração espermática não seja suficiente para a inseminação, pode-se realizar uma segunda coleta de sêmen para incrementar a amostra.
O volume do ejaculado muda entre as espécies e depende do tipo de coleta.
Já o Sêmen resfriado, necessita estar na temperatura entre 4º a 5ºC, podendo ser armazenado por um período de quatro a nove dias. Este procedimento reduz o crescimento microbiano, sendo que a refrigeração do material coletado pode ser feita utilizando isopor e gelo, geladeira, câmara ou máquina de resfriamento.
Temos ainda o Sêmen congelado, que permite maior flexibilidade de uso. Porém, é que sofre as mudanças mais drásticas quanto à sua qualidade pós-descongelamento. O sêmen congelado vem sendo muito utilizado na espécie bovina e está em fase de aperfeiçoamento em outras espécies. A alteração dos espermatozoides após o descongelamento se deve ao grande estresse térmico, mecânico, químico.
Para que o sêmen congelado apresente uma capacidade fértil apropriada quando reaquecida, é muito importante o uso de um bom diluente.
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Fonte: Espaço do Produtor