A alimentação equina pode ser suplementada com alimentos concentrados, alimentos estes que apresentam em sua formulação uma maior quantidade de energia e/ou proteína. Exemplos de suplementos são os cereais e as sementes de oleaginosas.
Os cereais apresentam alto teor de amido, médios conteúdos de proteína e gordura e baixa quantidade de fibra. Os cereais também fornecem pequenas quantidades de cálcio e uma quantidade um pouco maior de fósforo e magnésio. Os farelos obtidos dos grãos apresentam quantidade significativa de oxalatos, substâncias que predispõem às descalcificações, sendo então necessário fazer correções durante a formulação da dieta. Os cereais também oferecem vitaminas, sendo as mais abundantes e as do complexo B, com exceção da B12.
As sementes de oleaginosas são fontes de proteínas e gorduras. A indústria extrai destas sementes o óleo e o subproduto, farelo, obtido após a extração que é utilizado na alimentação animal. Os farelos apresentam alto teor de proteína, podendo chegar a 45%, e a composição de vitaminas e minerais são próximos aos dos grãos. A qualidade do suplemento proteico deve ser avaliada, no intuito de se definir o conteúdo de lisina, aminoácido essencial ao crescimento e formação muscular.
Com base nas inúmeras possibilidades de suplementação da alimentação dos equinos, os zootecnistas e médicos veterinários que trabalham diretamente com estes animais devem se preocupar com a qualidade dos alimentos oferecidos. Desta forma, recomenda-se que estes se atualizem com cursos específicos na área de formulação de dietas e rações para equinos, para poder obter o melhor desempenho dos animais.
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Fonte: Agrárias