A saúde e o desempenho do animal, especialmente quando este está inserido em esportes hípicos, está intimamente relacionada a uma nutrição balanceada.
E assim como nos humanos, a alimentação necessita estar em quantidades adequadas, ou seja, excessos e deficiências acarretam em problemas.
Realizar um eficiente planejamento sobre o tema em questão, sobretudo adequado à função desenvolvida pelo equino e à categoria à qual ele pertence, deve ser, portanto, uma prioridade na criação.
Cada nutriente, na medida certa, possui a sua função essencial no metabolismo do animal, sendo os elementos básicos a água, a energia, as proteínas, os minerais e as vitaminas.
Entretanto, na ânsia de querer oferecer algo a mais aos animais, almejando que eles cresçam e se desenvolvam bem, ou que as éguas tenham uma gestação saudável, ou que o animal voltado para o esporte tenha o máximo de desempenho possível, o criador acaba pecando pelo excesso.
Um erro frequente é no uso de suplementos à dieta normal, pois dependendo do nutriente, o sintoma de excesso é o mesmo da carência, dificultando ainda mais o diagnóstico.
Outro excesso perigoso é o da proteína, que acaba não sendo utilizada imediatamente pelo organismo do cavalo, ou seja, é excretado pela urina, o que leva a um aumento de ingestão de água e sobrecarga dos rins, diminuindo sua função.
Enfim, o animal pode e deve consumir suplementos e proteínas, mas estes precisam ser oferecidos com critérios, e não indiscriminadamente, através de sugestão de um profissional capacitado.
Técnicas de manejo nutricional são aplicadas e resultam com eficiência na alimentação desses animais. Saiba mais.
Fonte: Quarto de Milha