A alta incidência de verminoses na equideocultura brasileira, ou infestação parasitária, como é também chamada, tem trazido muitos prejuízos econômicos aos criadores, como retardamento do crescimento, baixo desempenho, debilidade crônica, predisposição a infecções, cólicas e até mesmo a morte do animal.
A transmissão se resulta, basicamente, quando o cavalo se infecta através da ingestão dos hospedeiros intermediários juntamente com o pasto. Em seguida, as larvas são liberadas no intestino se transformando em vermes adultos.
Os parasitas em equinos podem ser divididos em dois grupos: nematoides e cestoides e podem ainda causar sérias lesões no tecido pulmonar do animal, diarreia e uma das piores consequências, a anorexia, em virtude da falta de absorção de alimentos pelo animal.
Diante deste problema, os investimentos em cuidados sanitários precisam ser levados em consideração, ou seja, o sucesso de um programa de controle de parasitoses em equinos depende da combinação de estratégias de manejo.
Uma delas é atuar sobre as formas de vida livre do parasita reduzindo o número de larvas infectantes nas pastagens, além dos tratamentos dos animais com medicamentos antiparasitários específicos que atuam na fase de vida parasitária no animal.
Outra forma de manejo é limpeza periódica das instalações, remoção regular e compostagem do esterco e da matéria orgânica das pastagens e das camas das cocheiras, agrupamento dos animais por categorias, manutenção de taxa de lotação adequada, entre outras. Estas ações, em conjunto, tem apresentado uma eficácia máxima na redução do número de parasitas no meio ambiente e são meios para o sucesso no controle destas enfermidades em equinos.
Saiba como identificar essa enfermidade que acometem os equinos. Clique aqui.
Fonte: AgroBrasil