As éguas são poliéstricas sazonais de dias crescentes, fazendo com que o ciclo reprodutivo destas fêmeas sofra alterações fisiológicas ao longo do ano, e estando férteis nas épocas que apresentam melhores condições de temperatura, luminosidade e alimento disponível.
Em alguns casos se faz necessário antecipar artificialmente a estação de monta destes animais por meio de programas de luz artificial e hormonioterapia. O programa de luz artificial atua na glândula pineal, fazendo com que ocorra a diminuição da produção de melatonina e consequente retorno da ciclicidade.
As éguas devem ser expostas à luz de forma homogênea, a uma intensidade de 100 lux, totalizando 16h diárias de luz (11h de luz natural e 5h de luz artificial). Lembrar que estes animais necessitam do escuro para descansar e evitar o estresse, caso contrário o efeito desejado com o programa de luz não é alcançado.
O início do tratamento deve ser no dia mais curto do ano e deve ter duração média de 6 a 12 semanas e não deve ser interrompido mesmo após o retorno da atividade folicular. Para melhor compreensão do funcionamento dos programas de luz artificial recomenda-se participar de cursos específicos na área.
O manejo reprodutivo garante melhor desempenho na fertilidade. Saiba mais.
Fonte: Cirurgia de Equinos