A transferência de embriões em equinos já é uma realidade utilizada por criadores de todo o mundo, sendo que esta reprodução assistida vem crescendo consideravelmente em virtude das vantagens que oferece. No Brasil a técnica ganhou destaque depois da década de 80, sendo reconhecida como método clínico.
O procedimento básico consiste em retirar o embrião nos primeiros nove dias de vida, da égua doadora, e, através de manipulação, inseri-lo no útero de uma égua receptora.
Sendo assim, criadores têm conseguido obter potros de éguas que estão treinando ou disputando campeonatos, potros de animais que possuem dois anos ou idosos com problemas de reprodução, ou mesmo potros de animais que possuem dificuldades para ter uma gestação sadia, além de aperfeiçoamento genético, dentre outros.
Várias associações, enquanto entidades ligadas aos animais de raça, como Quarto de Milha, Brasileiro de Hipismo, Mangalarga, dentre outros, reconhecem o método como opção viável.
Entretanto pode-se considerar que a transferência de embriões é algo relativamente novo no Brasil. A associação dos Cavalos Quarto de Milha, do Rio Grande do Sul, por exemplo, realizou o primeiro procedimento somente em 1997.
Desde então, vários profissionais vem se aprimorando na técnica, buscando cursos relacionados ao tema, devido a enorme demanda.
É altamente recomendável, no entanto, que a transferência de embrião seja feita apenas com profissionais capacitados, ou seja, médicos veterinários com experiência no assunto e registro profissional. Somente eles saberão avaliar com precisão as condições ginecológicas dos animais doadores e receptores, sem impor riscos aos mesmos.
Veja técnicas da transferência de embriões e aprimore seus conhecimentos na área. Clique aqui.
Fonte: Gestão no Campo