A história da transferência de embriões em animais, como técnica de reprodução assistida, começa em 1890, pelo cientista Walter Heape, na Inglaterra, utilizando um coelho.
Já em 1969, ocorre a primeira transferência de embriões em equinos, realizada por um grupo de cientistas e pesquisadores do Japão. Porém, neste início, a taxa de na transferência atingia somente 40%, com parte dos embriões sofrendo complicações e morrendo.
Depois de alguns aperfeiçoamentos o procedimento começou, enfim, a ter uma taxa maior de êxito no procedimento, sendo inclusive inovado. Allen e Rowson, no ano de 1972, em Cambridge, Inglaterra, conseguiram executar a primeira transferência entre burros e cavalos, em que os embriões eram coletados e transferidos por através de cirurgia via cavidade abdominal.
No Brasil, a biotécnica teve o seu primeiro registro em 1987, sendo os responsáveis os médicos veterinários, João Junqueira Fleury e Ceziande Meira e Marc Henry, por meio dos métodos cirúrgicos e não cirúrgicos.
Desde então, a TE vem gerando enorme impacto na criação de equinos de todo o país, pelo fato de poder oferecer mais de um potro por ano das melhores éguas, sendo estas reconhecidas como matrizes imprescindíveis para a geração de potros especiais. Isso, além da possibilidade de gerar potros de éguas de animais que estão em competição ou treinamento, ou de éguas mais idosas e animais com pouca idade. Estes são apenas algumas vantagens da TE.
Atualmente, a transferência de embriões é um procedimento moderno e popularizado, sendo aceito pelas principais associações de criadores de cavalos, tais como Cavalos Quarto de Milha, Brasileiro de Hipismo, Mangalarga, dentre outras.
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Fonte: Centro de Reprodução Equina