Uma das partes do cavalo muitas vezes negligenciadas por alguns criadores são os cascos. O local, geralmente o mais castigado, em virtude das caminhadas, lama e por suportar o peso do animal, precisa estar sobre constante vigilância e ser submetida aos devidos cuidados, com o objetivo de se evitar doenças e não comprometer até mesmo a postura e o equilíbrio do animal.
Os cascos, ferrados ou não, devem ser limpos uma vez por dia e aparados pelo menos de seis em seis meses. Já as ferraduras são itens que irão garantir a proteção e conforto do animal, sendo seu uso imprescindível. O monitoramento deste item é também importante, tendo em vista que algumas podem se soltar parcialmente ou toda. Nestes casos é preciso trocá-las, usando o procedimento correto, por alguém com experiência no assunto.
Há geralmente dois métodos de ferração, que são: ferração “a quente” ou “a frio”. No método “a frio”, a ferradura é praticamente a mesma medida do caso, sendo que o ferrador pode cortar parte da ferradura para se adaptar melhor. Já no método “a quente”, a ferradura é aquecida, sendo que a mesma marca o casco. Em seguida, o ferrador corta a parte do casco marcada, não há perigo neste procedimento, sendo que ao animal não sente dor nesta região, tendo em vista que não possui nervos.
As ferraduras mais tradicionais são as de ferro, porém, devido ao peso e possível desconforto, vem sendo gradativamente substituídas pelas de alumínio, usadas geralmente por cavalos que disputam provas. Já as de plástico, que duram menos, são usadas pelos animais que não suportam a pregação dos arrebites. Há ainda as ferraduras especiais, ortopédicas, recomendadas por médicos veterinários, para casos de laminite ou doença navicular.
Sendo assim, a escolha da melhor opção de ferradura é aquela que irá melhor atender a finalidade do animal e proporcionar maior conforto para o mesmo.
A claudicação é uma doença que muitas vezes afeta os equinos atrapalhando seu desempenho. Saiba mais.
Fonte: Tudo sobre Cavalos