A Placa Aural em equinos é uma doença muito semelhante à Papilomatose Cutânea, podendo ser considerada uma variação da mesma, a qual atinge as regiões cutâneas por conta de um vírus. Possui comportamento benigno e, segundo experimentos realizados, está presente em 57% dos casos ocorridos em cavalos com mais de dois anos da raça mangalarga marchador e 35% na Quarto de Milha, sobretudo em regiões de clima mais quente, propício a produção de vetores. Sua incidência vem trazendo prejuízos, já que diminui o valor do animal e o impede de participar de competições.
A doença se apresenta, inicialmente, por meio de feridas e despigmentação na região da orelha, podendo ser percebida posteriormente em outras partes do corpo do animal, como virilhas, coxas etc.
Tais erupções podem variar entre 1 a 4 centímetros de tamanho, além de propiciar a entrada de novos agentes infecciosos, servindo de porta de entrada para outras doenças.
Costuma não proporcionar dores ao animal, o que pode ser um fator atenuador. Entretanto, geram um incomodo permanente, por conta da sensibilidade no local, gerando inquietação e estresse, e, consequentemente, menor produtividade.
Entretanto, quando a doença evolui para um aspecto mais grave, como a oitite, neste caso traz muitas dores.
A doença está presente em países de primeiro mundo, sendo que nos Estados Unidos, por exemplo, se tornou a terceira doença cutânea mais comum em equinos.
O tratamento com corticosteróides, antibióticos etc., não vêm surtindo o efeito desejado, muito menos a remoção cirúrgica. O mais efetivo tratamento tem sido a vedação do conduto auditivo do paciente para evitar que mais impurezas caiam no local e piorem o quadro. Outra alternativa é a homoterapia, que contribuiu para que o sistema imunológico do animal combatam as novas placas.
Esses tipos de enfermidades contam com a atuação de médicos veterinários capacitados no assunto. Saiba mais.
Fonte: ABRAVEQ