Os cuidados com a nutrição de potros órfãos

Criadores de equinos muitas vezes precisam lidar com situações não previstas e que requer cuidados especiais, como por exemplo, a morte das éguas em decorrência do parto, ou a rejeição dos potros pelas mesmas. Sendo assim, animais órfãos, que antes poderiam contar de forma natural com o colostro materno, agora precisam de outra fonte do alimento, que é necessário para o fortalecimento do sistema imunológico, por meio do fornecimento de imunoglobulinas.

Por isso, é sempre importante que no estabelecimento tenha um banco de colostro para estas eventualidades. O material, no entanto, deve estar sob as condições de qualidade para ser bem aproveitado.

O material, que tem a validade de 24 horas, quando congelado, precisa ser retirado de uma égua que tenha parido neste período, afim de que as  propriedades conservem o valor nutricional.

A administração deve ser realizada em tempos determinados, através de mamadeiras, em quantidades estipuladas.

Após este período, o proprietário deve permanecer com os cuidados ao potro órfão, tentando adaptá-lo à criação de outra égua ou mesmo fornecendo o aleitamento artificial. Tal produto deve conter leite desnatado de vaca, água filtrada e produtos químicos específicos, além de gemas de ovo.

Aproximadamente sete dias depois, já se pode introduzir, aos poucos, a alimentação sólida.

A alimentação do potro, sobretudo o do órfão, do nascimento até a fase jovem, precisa ser realizada de forma criteriosa, através da busca constante do proprietário por conhecimento neste sentido, e sem abrir mão da orientação de um médico veterinário especializado. 

 

O manejo nutricional é essencial para garantir o bem estar dos potros. Saiba mais.

Fonte: Por fora das Pistas