O cavalo Campolina possui origem em terras brasileiras, durante o período da monarquia, quando o território nacional era pertencente a Portugal.
No ano de 1870, na cidade mineira de Juiz de Fora, ocorreu o cruzamento entre uma égua, conhecida como Medéia, com um garanhão da raça Andaluz, pertencente ao imperador D. Pedro II. A égua prenha foi entregue por Antônio Cruz, ao seu amigo Cassiano Campolina.
O potro nascido da égua Medéia, foi nomeado de Monarca, homenagem ao Imperador, por ser filho de um garanhão que pertenceu a Sua Alteza. Tornou-se um belo macho e era utilizado como reprodutor na Fazenda do Tanque, no Município de Entre Rios de Minas, de propriedade de Cassiano Campolina, zona dos Campos da Mantiqueira.
Este foi um marco inicial na formação da raça Campolina, em homenagem ao seu iniciador, entusiasta criador de equinos e possuidor de um rebanho de fêmeas selecionadas, pois seu principal objetivo era formar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de boa aparência para atender às exigências do mercado.
Existe uma crença que após insucessos nas tradicionais cavalhadas de Queluz, Cassiano Campolina prometera uma desforra, que seria a responsável pelo trabalho de seleção que resultou a raça Campolina.
É uma raça muito requintada para as longas viagens, passeios e para trabalhos de campo nas fazendas. Cavalo de grande porte, delicado, vivo, inteligente, forte e marchador. Muito evoluído, a sua padronização é marcante, visível aos olhos de todos e é vantajosa sua utilização nos cruzamentos de asininos para a obtenção de muares, excelentes para trabalhar na agricultura e no campo.
A raça Campolina é mais encontrada nos estados do Sudeste, especialmente em Minas Gerais. Aos poucos, vem ganhando adeptos em outras regiões devido à sua beleza e, principalmente, ao seu andar macio.
Fonte: Notisul
Adaptação: Escola do Cavalo
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